FAMÍLIA || 10 Lições que Aprendi com a Laika

Há um ano, cheguei a casa e estranhei que a Laika não me viesse receber, como sempre o fez durante dez anos. Pensei que tinha fugido. Jamais me tinha passado pela cabeça que ela tinha partido porque, embora já velhinha, não apresentava sinais de doença, estava em pleno de todas as capacidades — tínhamos muita atenção ao seu peso e à sua bacia — e, na noite anterior, estava activa como sempre. Comecei a tremer quando vi que o meu jardim estava cheio de baba espumada e segui o rasto, de coração na boca. Não imaginam o quanto rezei, durante esse caminho (tão curto e, naquele momento, tão longo). O nosso veterinário, mais tarde, revelou que ela teve um ataque cardíaco. Fui dar com ela escondida atrás de uns cedros da minha casa, deitada como se estivesse a dormir, mas tudo a denunciou. Ela tinha ido embora sem aviso e eu estava sozinha, no meu jardim, sem ninguém a quem pedir ajuda imediata. A Laika morreu no Dia do Animal de Estimação. Foi o dia mais duro da minha vida.

A Laika foi o meu primeiro animal de estimação e pouco me lembro da minha vida antes dela chegar. Nunca deixei de pensar nela e, embora muita gente tenha a insensibilidade de dizer 'mas agora tens a Belka', nenhuma ocupa o lugar da outra. Ainda olho para o jardim à procura dela. Recordo-a todos os dias e a dor não vai embora. Mencionamo-la imensas vezes — 'lembras-te quando a Laika fez isto?' — e terá sempre um lugar enorme no meu coração. Territorial, tonta e muito protectora, é assim que lhe recordo, e hoje quero assinalar a data partilhando convosco dez lições que ela me ensinou. 

1. Há um amor que só quem tem animais de estimação sente | Há muita gente que acha esta afirmação ridícula. Há até quem faça chacota quando ouve alguém dizer que os animais são como filhos ou que amam como filhos. Não tenho filhos, portanto, não posso opinar mas, da mesma forma que quem os tem diz "é um amor que nunca antes senti e que não posso equiparar a nada", eu digo o mesmo dos meus animais de estimação e sei que quem os tem compreende o que quero dizer. Há tantos tipos de amor, e muitos poucos são comparáveis. O amor pelos nossos animais é um deles. Nós amamos de verdade, nós sentimos aquela dor no coração quando temos tanto amor que o coração não consegue expandir na mesma velocidade, nós temos uma ligação que não é só o carinho de acharmos os nossos animais engraçados ou fofinhos. É amor!

2. Ensinou-me a ser mais tolerante | A Laika só se tornou numa paz de alma pachorrenta aos 7 anos de vida. Isso significa que, durante 7 anos, acumulámos histórias de rebeldia que, hoje, nos fazem rir muito mas que, na altura, no olho do furacão, eram dramáticas. A Laika comeu o primeiro mp3 da minha vida, duas semanas depois de o ter recebido. Destruiu os meus apontamentos de História no fim-de-semana de véspera do meu teste. Há todo um historial de artigos de casa partidos, roupas rasgadas, fugas de casa porque viu outro cão e desatou a correr atrás dele, brinquedos que ela destruía se eu não lhe dava tanta atenção...
A Laika ensinou-me a ter um sentido de tolerância e perdão gigantes. Porque ela destruiu coisas especiais ou importantes para mim, mas o meu amor por ela era maior e eu tinha de compreender que ela não o fazia com maldade mas sim com vontade de brincar. Que ela não corria atrás dos meus tornozelos porque me queria fazer mal mas porque achava que eu tinha a mesma força que ela. Que ela não sabia que aqueles eram os meus sapatos preferidos. Tudo isso era menor do que o nosso amor por ela.
Quando vimos o Marley e Eu no cinema, rimos que nem perdidos porque a Laika era como a fase terrível do Marley; irrequieta, desobediente, destruidora. E sentimos que não estávamos sozinhos porque os protagonistas também perdoavam porque amavam demais o seu patudo.
Nem todos os cães têm personalidades pacíficas. Especialmente em cachorros. Eles não são bibelôs para casa nem para fotografias no Instagram. Eles não compreendem 'não', 'vou contar até três' nem 'isso era muito importante para mim'. Especialmente aos berros. Os cães, tal como nós, têm fases e é preciso ser paciente a educar, mas também é preciso ser paciente a perdoar. E a compreender que esses comportamentos não são afrontas ao vosso amor ou sinónimos ingratidão. Não podemos levar a peito e a Laika ensinou-me muito isso, a não levar a peito. E transporto isso, até hoje, para situações e comportamentos que não estão, de todo, ligadas a cachorros rebeldes e fofinhos.

3. Temos de estar sempre disponíveis | A Laika foi uma vida que decidimos cuidar e adoptar. E ela não teve mais ninguém a não ser nós. Os filhos crescem, ganham independência e constroem a sua própria família. Os nossos animais de estimação serão, para sempre, dependentes de nós. Do nosso cuidado, da nossa atenção, do nosso amor. Temos de estar sempre lá mesmo quando estamos cansados, com frio para brincar lá fora, tristes, alegres, ocupados com a vida. Temos de lá estar. A dar atenção, carinho, a vigiar os seus comportamentos, verificar se tudo está bem, se têm comido, se têm bebido, se estão a fazer algo diferente. A Laika nunca chegou perto de mim e disse 'tenho fome', 'tenho sede', 'quero passear', 'quero que brinques comigo', 'quero que me dês festinhas', 'estou doente' mas eu sempre tive a atenção certa para compreender quando ela precisava de todas estas coisas. E em troca, ela esteve sempre disponível para mim. Nos dias em que estava triste, cansada, feliz, com frio, com calor, doente, ansiosa, em festa. Ela nunca se mostrou indisponível para me amar.

4. Alcunhas são giras | Confesso, eu não acho muita piada a alcunhas, seja no que for (pessoas, animais...). Mas a Laika mudou tudo isso, pelo menos com ela. Tinha muita necessidade em dar-lhe mais nomes do que aquele com que a baptizámos, e todos eles queriam exprimir o meu imenso carinho por ela. Tinha muitas, mas as mais comuns eram Ursa, Foca, Pomba Branca, Menina, Gordinha, Língua de Fiambre e Ratinho do Campo!

5. Deixas de ter nojo | Não há nojo porque há cocós para ver, vómito (tanto a Laika como a Belka vomitaram na primeira viagem de carro em direcção a casa, em cima das minhas pernas), lambidelas na cara... E não há como fugir! Podem adiar a tarefa quando têm companhia, mas um dia vão ficar sozinhos e vão ter de lidar. Não pode haver nojinhos e 'isso não'. Vai acontecer! É um lado do cuidado de animais de estimação que pouca gente fala, que todos sabem que existe e que, quando finalmente adoptam um animal e acontece, parece escandaloso. Mas é o que acontece. Coisas que eles comeram e que vocês têm quase de enfiar a mão inteira pela boca para lhes retirar, bafinhos (porque nenhum animal tem um hálito 'Frescura de Menta'). É impossível terem nojo dessas coisas quando decidem abrigar um animal de estimação. Têm de deixar as frescuras de lado.

6. Eu amava a Laika além da sua raça | A Laika era uma Serra da Estrela absolutamente lindíssima e não havia como o negar. A sua pelagem era magnífica, tinha um porte possante e que impunha respeito, o seu focinho era delicado e todo preto, com olhos muito pestanudos e numa cor estonteante. Mas eu não achava (e acho) a Laika a coisa mais maravilhosa do mundo pela sua raça. Eu via toda a sua essência nas suas expressões, nos seus olhos, nos seus comportamentos, que iam muito além da sua raça. Já estive com outros tantos Serras da Estrela e nenhum deles era a Laika. Ela podia ser um caniche e eu ia reconhecê-la pela expressão no olhar. E quando partiu e quis despedir-me dela, olhei para o seu corpo e não a senti mais. Já não estava lá. Os nossos animais de estimação são muito mais do que as raças, as cores, os tamanhos. Nós identificamo-los pela essência que nos transmitem, em todos os olhares.

7. Compreendi o que era ter uma melhor amiga | A Laika veio para os meus braços numa fase muito tremida da minha vida; estava a entrar na puberdade, sofria de bullying, tive de lidar com a partida dos meus avós pouco tempo depois de a ter e o meu dedo para escolher amigas era definitivamente ineficaz. Foi uma época em que me sentia muito deslocada e a Laika esteve sempre do meu lado e observava-me com o mesmo amor e admiração em todos os momentos. Nenhum acontecimento da minha vida ou estado de espírito mudava a forma como ela gostava de mim e essa lição de amor foi muito importante, na minha vida. Há quem ache ridículo ouvir pessoas a dizer que os seus animais de estimação são os seus melhores amigos, mas, por vezes, são mesmo os únicos que nos ouvem, que nos consolam sem julgar, que nos amam para sempre e incondicionalmente e que não querem o nosso mal. E esta foi uma das maiores lições sobre amizade e amor que eu retirei dela, e que carrego comigo na vida até hoje, em todas as minhas relações.

8. Nem sempre os outros conseguem ver nos nossos animais aquilo que nós vemos | Existe aquilo que eu gosto de chamar Elite de Fofura, que consiste num exclusivo grupo de raças ou portes que todas as pessoas vão considerar sempre adoráveis e nunca vão questionar a sua índole. Incluo nesse grupo os cachorrinhos e cães pequenos (porque tudo o que é de porte pequeno é engraçado e querido) os golden retrievers e os labradores. Tudo o resto é observado com olhos muito pouco dóceis. Cheguei a levar a Laika à cidade e, na mesma rua, uma dona com um labrador apareceu. O labrador foi coberto de mimos pelas pessoas que nessa rua passavam enquanto que, quando passaram pela Laika, disseram-me, com uma voz violenta e reprovadora "isso aí (para que não existam dúvidas, referiam-se à minha Laika) é para estar preso, não é para andar por aqui". Exactamente a mesma pessoa que acariciou o labrador. Existe muita desinformação em relação às raças que existem (se vos faz confusão, troco o termo por 'tipos de cães') e apenas uma pequena percentagem recebe tolerância e carinho. A maior parte das pessoas não observava a Laika como uma cadela peluda, adorável e querida. Ninguém suspirava a olhar para ela. No entanto, todos os olhares que lhe dirigia eram de puro embevecimento. Se não têm um cão que pertença à Elite de Fofura, provavelmente as pessoas não vão perceber o que vocês vêem nos vossos animais. Não faz mal. O vosso patudo não quer mais nenhum amor, só o vosso (mesmo quando praticamente se vendem por um par de festinhas).

9. Fazer o luto é muito difícil | Sempre tive algum conflito dentro de mim para compreender o conceito de fazer luto quando perdemos um ente querido. Eu acho que nunca deixamos de fazer luto, apenas introduzimos essa parte mais saudosa e triste na nossa vida e embelezamos com as flores bonitas de tudo o que de feliz vai ocorrendo na nossa existência. E assim integramos o sofrimento na felicidade com a consciência de quem se resolveu perante a perda.
Perder um animal de estimação é uma dor que sufoca, angustia e nos deixa desesperados. Não queremos aquele desfecho e negamo-lo até não haver volta a dar e sermos obrigados a encará-lo com dor no coração. O luto é difícil e as saudades não vão embora. A dor não vai embora. E nem toda a gente vai compreender. Quem não tem animais de estimação não vai entender por que estão a chorar. "É só um cão", "Ah, eu também perdi o meu há uns anos, isso passa", "Tens de arranjar mais um lá para casa", "Não fiques assim, tens a Belka", foram muitas das coisas que ouvi ao longo deste processo e foi o que mais me custou em todo o luto: negarem-me o direito de sofrer só porque era um animal. A Laika era a minha melhor amiga e fazia parte da família. Mereceu (e merece) todas as minhas lágrimas e toda a minha saudade e amor (agora platónico). E esta insensibilidade de quem não reconhece este amor é o que mata mais.

10. Ter animais de estimação torna a nossa vida melhor | É o cliché que não tenho qualquer receio de repetir e afirmar. Porque é. Porque a Laika melhorou aquilo que eu nem imaginava que precisava de melhorar na minha vida. Com ela, a minha rotina era mais feliz, mais carinhosa, mais divertida e desafiante. Os nosso animais testam-nos e surpreendem-nos todos os dias. Seja com expressões maravilhosas que nos fazem rir tão alto que até temos vergonha, ou pelos comportamentos que só nos fazem querer andar com uma câmara atrás a todo o segundo para registar cada um deles. Eles tornam a nossa vida melhor, mais completa e mais feliz. Eles melhoram o que já é bom e trazem luz para as partes chatas da nossa vida. E eu aprendi, com a presença e ausência da Laika, que eu não quero a minha casa vazia, nunca mais.

12 comentários

  1. Lindo Inês. 'snif...'

    O meu cão (o Príncipe) também faleceu de repente. Cheguei a casa e ele estava na posição de dormir... Foi o coração.

    Revejo-me em cada palavra.

    Beijinho!

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  2. tive um serra da estrela igualzinho à tua Laika, chamava-se Autch. Também como a tua cadela era muito rebelde e acho que nunca se tornou uma paz de alma (ahah) mas para além disso era também o meu melhor amigo. Quando era pequenina, tipo 4 anos, "fugi" de casa quando os meus pais estavam ainda a dormir e o Autch veio sempre atrás de mim e nunca mas nunca me deixou sozinha, nem por um momento. Sorte a minha foi que a minha avó estava a tomar um café num sitio ao pé da minha casa e viu-me! ahah

    É tão bom ter animais de estimação, é realmente um amor de outro mundo. Muitas vezes digo às pessoas que a minha gata é a minha filha e que tenho um sentimento por ela de outro mundo, as pessoas gozam mas não têm noção o que é amar um ser tão querido e peludo!

    Infelizmente tive outros amores queridos que já partiram (como o Autch, o Duque e mais recentemente o Piki) mas todos os dias me lembro deles e do quanto me fazem falta.

    x

    Meet me for Breakfast

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  3. Inês!!!
    Tive de me esforçar muito para conter as lágrimas porque li a publicação entquanto estava na biblioteca.
    Tenho um patudo há menos de dois anos e consigo identificar-me a 200% com tudo o que disseste aqui. A Laika foi a cadelinha mais feliz do mundo e teve a maior sorte em ter uma família que a amava com todas as forças e tu tiveste a sorte de receber de volta esse amor e de partilhar fases tão importantes da tua vida com ela.
    Acho mesmo que não merecemos os animais...

    Um grande beijinho!
    Ana

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  4. Que publicação tão querida Inês, parabéns! Sei que a Laika sentiu todo o amor que puseste nela.
    Também me identifico quando falaste da diferença da "Elite da Fofura" e os outros cães. O meu primeiro cão foi um Golden Retrievier e toda a gente se sentia à confiança com ele para o elogiar e dar festinhas. Agora tenho um pequeno urso de 60kgs que adora pessoas, mas as pessoas (e os cães pequenos) costumam ter medo dele e vê-se que ele fica triste por o entusiasmo não ser recíproco. Mesmo assim, as pessoas são mais curiosas do que seriam talvez com a tua Laika e com outros cães cuja raça em Portugal é tida como a de um "cão de guarda"...
    Beijinhos!

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  5. Que texto maravilhoso, Inês. E como te percebo bem...há três episódios de nunca me vou esquecer: o adoecer do meu Fusco (um podengo lindo, independente, brincalhão e cheio de classe), que infelizmente apanhou esgana, e o que me custou vê-lo definhar até que tivemos que o abater; o dia em que encontrei o meu Chico (um cão meigo, doce, e que sinto que não teve nem de perto todo o mimo que merecia) caído atrás da casota, sem que nada o fizesse prever, e o meu coração gelou - e provavelmente foi também um ataque cardíaco; e a última noite do meu Nico em casa, que estava fraco e que ia a correr para o veterinário no dia seguinte, e dormiu na minha cama, com a cabeça na minha almofada, enquanto ronronava (o meu gatinho maravilha, o meu gorducho que tinha leucemia e que nos abençoou com a sua vida - acho que somos nós que temos que lhe agradecer a ternura que era, e não ele que tem que nos agradecer o abrigo). E os meus olhos já a lacrimejar... enfim. São despedidas que não esqueço. Se mudava alguma coisa? Talvez tivesse forçado a que os meus cães tivessem mais mimo. Se abdicava de algum deles para não sofrer a dor do luto? Não, nem pensar! Dói, dói imenso, e de cada vez que os meus bichanos adoecem eu fico de coração nas mãos e parece que a realidade se suspende e eu só quero é que seja tudo um pesadelo, mas nunca deixaria de os ter na minha vida. Eles ensinam-nos tanto, dão-nos tanto...percebo bem o teu amor pela Laika e pela Belka. São dois seres distintos, são duas almas e duas fontes de carinho infinito. :)

    E está na altura de perder o medo da responsabilidade e arranjar um companheiro de quatro patas para viver comigo :)

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  6. Que publicação incrível, os nossos animais são mesmo a melhor coisa deste mundo. Tenho um que cão que já vai fazer 12 anos, sei que já não faltará muito para ele partir e sinto um aperto no coração só de pensar nisso. Afinal foi o meu primeiro animal de estimação. Por isso, tento aproveitar o máximo de momentos para lhe dar mimos e fazê-lo tão feliz como ele me faz a mim.

    Muitas pessoas não percebem, porque não os têm ou simplesmente porque os têm por ter.
    Ainda bem que há pessoas como tu, pois, de certeza que a Laika foi muito feliz. Parabéns por este post Inês.

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  7. Eu sublinho cada coisa que escreveste. Ter um animal de estimação é saber amar verdadeiramente, para além da família. É um amo que transborda, dele para nós, como de nós para ele. Eu sempre tive animais e não imagino a minha vida sem eles! :)

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  8. Identifiquei-me tão facilmente com as tuas palavras, Inês!

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  9. Que texto bonito, Inês! Que ternura transmitiste com as tuas palavras.
    Eu nunca tive um cão. Tive uma tartaruga que desapareceu, e nunca mais soube dela. Embora não seja equiparável com a perda da tua cadelinha, porque os cães têm uma relação muito mais próxima com os donos, o tipo de relacionamento é diferente, eu senti muito durante muito tempo.
    A Laika cresceu contigo, e tu crescente muito com ela. Muito obrigada por este post :)

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  10. Como dona de um cão subscrevo tudo. Às vezes dou por mim a olhar para ele e a pensar como estive tanto tempo sem um cão na minha vida. É o melhor companheiro e nunca fica para trás. O meu é pequeno e pertence à elite (é um bouledogue francês) mas sou sincera... prefiro cães grandes. Os pequenos normalmente não são tão fiáveis e já tive algumas más experiências.

    A Laika era linda e foi muito amada. E a Belka é linda e super amada. No nosso coração há sempre espaço para mais amor ♡

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  11. Este post quase me fez chorar e só não o fiz porque estava a lê-lo num intervalo na faculdade. A primeira parte antes das lições fez-me doer o coração, a forma como descreveste tudo.
    Nunca tive nenhum animal de estimação e, confesso, antes de ler o teu blog nunca percebi muito bem esse amor que as pessoas sentiam em relação aos animais. Mas depois de ler os teus posts, pela forma tão ternurenta e amorosa como falavas da Laika, percebi que essa relação com os animais podia sentir. Como nunca tive animais não faço ideia do que é sentir esse amor e a dor que agora estás a sentir, mas imagino que os cães sejam mesmo como família e com os quais podemos criar grandes laços.
    O mais perto que senti de amor em relação a um animal foi um dia, quando estava em casa de uma amiga minha. Estava triste por causa dr algo que aconteceu na minha vida e que me deixou mentalmente num caco, e fui para casa dela para distrair-me e desabafar. Estava no sofã sentada, triste, e o cão dela veio ter comigo e encostou-se a mim. Ela disse que os cães pressentem os sentimentos das pessoas e, no meu caso, queria animar-me. A verdade é que o cão não saiu da minha beira enquanto ei estava triste, e tê-lo ali ao meu lado consou-me de uma forma inexplicável. Ganhei um carinho enorme pelo cão dela.

    Muito obrigada por este post incrível. A Laika teve a sorte de ter uma dona fantásticac como tu, e tenho a certeza que foi muito amada.
    Beijinhos,
    CherryBlog: Life of Cherry

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  12. A Laika é linda!!!! A minha tia (com quem vivo) tem um meia serra da estrela e ele é tão dócil, tão amoroso, apesar de ser chatinho e ladrar muito (ele quando não gosta de alguém faz questao de dize-lo). Tive uma cadelinha chamada Nika que já faleceu há 4 anos e, até hoje, não me sinto preparada para ter, novamente, um animal de estimação.
    Eu tenho medo de cães pequenos xD
    Por onde anda a Sofia?-Instagram

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